Livros

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Não há nada como o cheiro de um livro novo...
Por vezes, vejo pessoas com os seus kindles e i-pads, e penso que tenho de comprar um também - porque é prático para transportar, sobretudo para quem gosta de livros maçudos como eu. Mas...
Haverá mesmo algo que substitua o cheiro de um livro, o toque das páginas, o prazer de segurar num livro e folheá-lo para ver quantos capítulos tem - e mesmo espreitar aleatoriamente o que a história tem para revelar? Não creio. Pelo menos não para mim. Apesar da atracção pelas novas tecnologias, não resisto ao encanto de um livro. Tal como não resisto ao charme das livrarias antigas, com as prateleiras em madeira e os livros ordenados por autor e não por "top de vendas"....
Ainda hoje gosto de reler os livros que li há décadas, os livros que foram lidos pela minha mãe e pelos meus avós - foi assim que descobri grandes autores nacionais e internacionais: Dickens, Austen, Dostoïevski, Stendhal, Eça de Queiroz.... Páginas amareladas, de cantos dobrados, com capa dura, sem ilustrações porque a imaginação não requeria ajudas.
Para fazer de uma casa um "lar" preciso de prateleiras cheias de livros. Na vertical. Na horizontal. Por vezes ordenados e por vezes não. Preciso de livros que cheirem a livros, de papel impresso onde ficam perdidos marcadores improvisados, como a conta do café onde perdi umas horas a ler, ou um módulo da Carris...
Livros de trabalho, livros de estudo, dramas, romances, contos fantásticos e políciais. Adoro ler. E adoro livros "a sério", com muitas palavras e sem desenhos. Adoro livros que cheirem a livros e não os que se lêem num écran..

"Uma casa sem livros é como uma sala sem janelas."
Heinrich Mann

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