......... sem título que não me consigo lembrar de um adequado .........

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Decididamente… ou eu sou uma pessoa com uns padrões de exigência desmesuradamente elevados, ou 3/4 das pessoas com quem me cruzo têm uns padrões de qualidade, eficiência e eficácia tão baixos que é impossível nos entendermos. Ou então só nos entendemos à chapada – que é suposto ser o último recurso, mas um dia destes passa a ser o primeiro.
E as desculpas para os enganos e a incompetência são sempre as mesmas: o sistema informático, a burocracia da empresa – rematado sempre com uma expressão que me tira do sério : “Lamentamos, foi um lapso”….  Se me mandassem a um certo sítio não me punham tão em brasa como com essa frase do lapso…

Para começar não preciso de lamentações  - preciso é de soluções, que os lamentos não levam a lado nenhum e só ocupam tempo. E depois, não sei quem é que decretou que a frase “foi um lapso” desculpa a incompetência, mas comigo não pega. Até soa bem essa história do “lapso” … quer dizer descuido, esquecimento… Até parece que foi assim uma coisa sem importância.
Descuido é deixar queimar o jantar… Esquecimento é deixar o carro destrancado….
MEUS MENINOS, erros todos cometem! APRENDAM A ADMITI-LOS!!!! Pior do que se enganar é tentar fingir que não foi erro nenhum.
Tenho mais complacência por quem me diz: “Peço desculpa, foi um erro nosso”, do que por quem me atira a frase do lapso…

Hoje foi mais um daqueles dias em que me pergunto se não estarei a precisar de umas aulas de “anger management” porque estou a dois passos de esbofetear estranhos quando oiço parvoíce.
Perante uma asneirada “à maneira”  feita com uma conta bancária (brincar com o dinheiro dos outros tem uma piada que nem vos conto), fui perder o meu tempo na representação da dita instituição em Bruxelas. Não sei que raio de critérios de recrutamento é que andam em vigor em Portugal, mas decididamente…. essa é mais uma das mil e uma coisas que o país tem de rever e melhorar, porque dialogar com mentecaptos é muito, mas muito difícil.

Mas regressemos ao assunto em mãos – quando FINALMENTE chegámos à conclusão que a asneira era do lado deles, e que tinha de ser solucionada com urgência – tive a infelicidade de perguntar o seguinte : “ E esse procedimento pode ser feito aqui de Bruxelas, ou o pedido tem de ir para Lisboa, ser aprovado e perdemos 15 dias nisso?”. Bom…. A mim parece-me uma pergunta simples. Ou sim pode ser feito de Bruxelas, ou não poder ser feito de Bruxelas – tem de ser feito em Lisboa.
Resposta obtida: “Eu acho”.

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A sério que fiquei à espera  do resto da frase porque pareceu-me impossível que isto fosse resposta. Eu que costumo ter a “língua afiada” (como dizia a minha avó), fiquei muda e queda, a pensar se seria eu que teria percebido mal, ou perdido a audição, ou ensandecido de vez (o que começa a ser uma real possibilidade).

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“ O senhor acha…. acha o quê????” – deve ter sido uma pergunta parva porque o indivíduo não percebeu.
“Então acho que pode ser assim”.

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A sério – PASSEI-ME!!!!!
Oh meu deus mas passei-me!!!! Não sei como não lhe bati…. Acha que pode ser assim o quê??? E aliás “acha????” – isto não é para achar: ou sabe se sim , ou sabe se não, ou se não sabe vai perguntar!!!!!!
Mas que m***** de resposta vem a ser esta???? Mas está tudo parvo???

RESUMINDO E BARALHANDO – dêem-me forças para não acabar no noticiário da TVI ou no jornal O Crime…. Porque um dia há um desgraçado que paga pelos outros todos.

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